Conforme o número de empresas que oferece o serviço de portaria virtual cresce, aumenta também o interesse de síndicos e moradores em todo o país pelo serviço. Isso, é claro, não diminui os cuidados que o condomínio deve ter ao contratar um fornecedor desse tipo.

     O sistema de portaria virtual tem como objetivo aumentar o nível de segurança no local, aliado à diminuição de custos. Mas para que isso ocorra são necessários diversos pré-requisitos:

  1.     A tecnologia que será utilizada para automatizar e informatizar o acesso ao condomínio é de fundamental importância, uma vez que tecnologias ultrapassadas e/ou instalações mal executadas não permitem garantir ser o próprio morador quem está entrando, muito menos que esteja entrando em segurança. Por isso, a mesma empresa que opera o sistema deve ser a responsável pela manutenção dos equipamentos
  2.     Também é essencial prover o que chamamos de interface dos moradores com a Polícia, através do recurso “dedo de pânico silencioso”. Assim, conecta-se o morador à central de monitoramento, o que previne e inibe situações de risco.
  3.     Outro fator essencial é a supervisão permanente das imagens feita por profissionais especializados em segurança, através de câmeras IPs previamente instaladas junto aos leitores biométricos, acompanhando e garantindo a entrada segurança dos moradores.

     “Para nós, tirar o funcionário da portaria do condomínio e cuidar de toda aquela coletividade a partir da nossa empresa é uma enorme responsabilidade”, pontua Delson Coelho, diretor da White, companhia que presta esse tipo de serviço.

     E, realmente, o interesse em relação ao serviço aumentou. O estimado pela empresa é que, apenas em 2015, 30% mais condomínios buscaram informações para implementar o sistema.

Manutenção

    Justamente por deixar a portaria sem funcionário no local, é fundamental que todos os equipamentos estejam funcionando bem, sempre. E isso se consegue apenas com manutenção de alto nível.

    Por isso, a empresa, ao ser contratada, fica responsável também pela manutenção de todos os equipamentos: do portão da garagem ao leitor biométrico, tudo passa por cuidados preventivos.

     A ideia é evitar o famoso ‘jogo de empurra’ quando há dois fornecedores envolvidos em uma situação-problema.

     “Pensando pelo âmbito da segurança, não podemos deixar que um aparelho fundamental para o bom andamento no nosso serviço não esteja sendo cuidado com os nossos parâmetros de segurança” argumenta Delson.

     Por isso, todos os clientes são visitados mensalmente por um técnico da empresa. Com checklist em mãos, itens como interfone, portões, geradores e fontes são analisados e cuidados, garantindo, assim, o nível de segurança desejado.

Diferenciais

     Mesmo quando a responsabilidade não é da empresa, há suporte ao cliente.

     “Sugerimos ao condomínio ter duas operadoras de internet, mas se uma cai, por exemplo, ligamos no fornecedor, solicitamos um reparo ou um posicionamento”, o mesmo ocorre com relação à energia elétrica e linha telefônica, exemplifica Delson.

     O serviço de portaria virtual segura engloba também visitas emergenciais. Se um portão quebra, no meio da noite, um técnico da empresa é designado para atender e resolver o problema, de imediato. “O esperado é que não demore mais do que vinte minutos”, calcula Delson.

     Fonte: www.sindiconet.com.br