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Dengue no Condomínio: como prevenir e proteger moradores

A dengue é uma doença viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti e representa um grande problema de saúde pública no Brasil. Com a alta concentração populacional e a presença de diversas áreas com potencial para acúmulo de água, os condomínios tornam-se locais propícios para a proliferação do mosquito transmissor.

Para evitar a proliferação da dengue, é fundamental que síndicos, administradores e moradores trabalhem juntos na implementação de medidas preventivas. Neste artigo, abordaremos os principais cuidados que devem ser adotados nos condomínios para evitar o risco da doença.


O que é a dengue e como ela se propaga?

A dengue é uma doença causada por quatro sorotipos do vírus DENV (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4). A transmissão ocorre principalmente pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti, que deposita seus ovos em locais com água parada.

Este mosquito tem hábitos diurnos e se desenvolve rapidamente em regiões quentes e úmidas, tornando o verão o período de maior incidência da doença.

Principais Sintomas da Dengue:

  • Febre alta repentina (39°C a 40°C)
  • Dor de cabeça intensa
  • Dores musculares e articulares
  • Dor atrás dos olhos
  • Manchas vermelhas pelo corpo
  • Prostração e fadiga
  • Em casos graves, hemorragias, dor abdominal intensa e vômitos persistentes

Se apresentar sintomas, procure atendimento médico imediatamente.


Por que os condomínios são locais de risco?

Os condomínios possuem diversas áreas comuns que podem acumular água e se tornar criadouros do Aedes aegypti. Alguns pontos de atenção incluem:

  • Jardins e áreas verdes com pratinhos de plantas acumulando água
  • Piscinas sem manutenção adequada
  • Lajes e calhas com entupimentos
  • Ralos externos e canaletas de drenagem
  • Depósitos de lixo mal fechados
  • Fosso do elevador com acúmulo de água
  • Baldes, garrafas e outros recipientes deixados em áreas abertas

Sem os devidos cuidados, essas áreas podem se tornar criadouros do mosquito, aumentando o risco de contágio para todos os moradores.


Principais medidas preventivas em condomínios

1. Eliminação de criadouros

A ação mais eficaz contra a dengue é evitar o acúmulo de água parada. Para isso:

  • Vistorie semanalmente áreas comuns para identificar locais com acúmulo de água.
  • Tampe caixas d’água e reservatórios para evitar a oviposição do mosquito.
  • Elimine pratinhos sob vasos de plantas ou substitua a água por areia grossa.
  • Evite objetos que possam acumular água nas áreas comuns e varandas.
  • Mantenha calhas, lajes e ralos limpos e desobstruídos.

2. Manutenção de piscinas e fontes

  • Adicione cloro e mantenha a filtragem em dia para evitar que a água fique parada.
  • Piscinas sem uso devem ser esvaziadas ou cobertas.
  • Fontes e espelhos d’água devem ter circulação contínua da água.

3. Inspeção de ralos e fosso do elevador

  • Utilize telas nos ralos externos para impedir que os mosquitos depositem ovos.
  • Mantenha os fossos dos elevadores secos e faça inspeções regulares.

4. Gestão de resíduos e lixeiras

  • Mantenha lixeiras fechadas e esvazie-as regularmente.
  • Garrafas e recipientes devem ser descartados de forma adequada.

5. Conscientização dos moradores

  • Realize campanhas educativas e distribua informativos sobre prevenção.
  • Organize mutirões para eliminar focos de mosquito.
  • Informe os moradores sobre a importância do uso de repelentes e telas protetoras.

6. Apoio das autoridades de saúde

  • Permita e incentive a visita de agentes de saúde para inspeção e orientação.
  • Em caso de surto, solicite apoio do setor de saúde pública para pulverização de inseticidas.

O papel do síndico na prevenção da dengue

O síndico tem um papel fundamental na prevenção da dengue. Além de manter as áreas comuns livres de criadouros, ele deve:

  • Implementar vistorias frequentes e um cronograma de manutenção preventiva.
  • Engajar os moradores por meio de reuniões e campanhas informativas.
  • Contratar empresas especializadas para inspeções e aplicação de larvicidas, se necessário.
  • Reportar situações críticas às autoridades de saúde para ações complementares.

Conclusão

A prevenção da dengue em condomínios é uma responsabilidade compartilhada entre síndicos, administradores e moradores. Pequenas ações diárias fazem uma grande diferença na redução do risco da doença. Com inspeções regulares, conscientização e medidas de controle, é possível manter o ambiente seguro e protegido para todos.

Adote essas medidas hoje mesmo e faça a sua parte na luta contra a dengue no seu condomínio!

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